domingo, 30 de maio de 2010

Definindo España em uma imagem

Do álbum de fotos da irmã da minha amiga espanhola de Hamburgo... que atualmente veio fazer intercâmbio no Brasil, no Rio de Janeiro, na minha universidade, no meu Instituto (o mundo é praticamente uma aldeia indígena, néam? Putaquepariu, paçado com a coincidência!).

Sobre a foto: quem já foi a Espanha entende. Quem não foi, vá. Mas leve Engov's. Muchos Engov's.

sábado, 22 de maio de 2010

Economics for Gays: Introdução

Primeiro, vamos tirando o Louboutin da chuva porque eu não vou dar conselho tipo “Invista R$500 em renda fixa todo mês e fique milionário!” não! Não faz o meu estilo, honey. Não tenho vocação para ficar no Fantástico falando “Faça xixi durante o banho e economize na conta de água!” e pérolas semelhantes para dona-de-casa paranóica que quer comprar conjunto de móveis para sala das Casas Bahia (conjunto estofado Bartira MAIS mesinha de centro MAIS rrrrrack, tudo em mogno, por apenas 33 prestações de somente R$9,99 por mês!) com o décimo terceiro e ainda me chamar de *economista* para isso! E também uma pessoa que torrou euros e mais euros em viagens de final de semana (Londres... Estocolmo... Paris.... Lisboa... Berlim...), roupas (ah, meu trenchcoat, meu skinny jeans, meus cachecóis: tão incompreendidos, tão inúteis nesse clima tropical!), festas (sempre nas melhores áreas VIP, claro! Como? Carón de “Sou uma personalidade MÓITO importante no meu longínquo país na América do Sul” + mais atitude tipo “Querida, tira essa merda de corda do meu caminho A-G-O-R-A?”), bebidas (Skol Beats e Smirnoff my ass: Beck's e Absolut eram praticamente commodities!), todo mês, durante um ano... e agora não tem dinheiro nem para um feriado prolongado em dormitório de beira de estrada em Iguaba Grande teria condições de dar conselhos de como economizar para alguém?!

(Pausa dramática. Draminha. Fernando pensa “Gente, decadência DEFINE!”. Fernando pensa qual foi o motivo imbecil que motivou ele a fazer essa besteira de voltar para o Brasil! Fernando mini deprime. Mas aí Fernando lembra que nunca foi nada tao über-gostoso assim, portanto virar simplesmente modelo/casar com milionário russo não é uma alternativa muito possível não. Fernando faz então a Marie Claire: Chique é ser inteligente. E Fernando conclui que faculdade pode ser importante portanto ele TEM que terminar o curso. Fim da pausa dramática.).

Só achei importante criar uma forma aqui no blog para falar de Economia. Sabe, todo mundo odeia economista: somos a parte que todo mundo pula no jornal (ou alguém mentalmente saudávell, em sã consciência, que não tenha ações na bolsa e que seja bem-comido regularmente chega na mesa de café da manhã e abre feliz o jornal no caderno de Economia?!), aqueles que sempre inventam uma solução mágica para todos os problemas e acabam fudendo todo mundo (afinal, qual a graça de estudar Economia na... Suécia?! PIB per capita altíssimo? Justiça Social? Governo provendo tudo? Que saco! Legal é Brasil: morátória, hiperinflação, plano maluco de congelamento de preços, desigualdade social... De tudo um pouco! Economista no Brasil tem quase... liberdade artística, entende? Faz o que quiser, vamos ver no que vai dar...). Uma carreira ingrata, para falar no mínimo. Afinal, além de chegar à conclusão que estudar Economia embaranga (duvida? Clica aqui, aqui, aqui e aqui e me responde se você chamaria um deles pra um approach), ninguém tem tesão em economista (todo mundo brinca de médico, tem um tesaozinho saudável em advogado... Agora, fala sério: dá pra imaginar alguém batendo punheta e assistindo Bloomberg?!)! Isso deprime qualquer um que resolveu seguir essa carreira, poxa!

Falando um pouco mais sério, assusta perceber que algo tão importante e que influencia tanto na vida das pessoas como a Economia... é algo tão desconhecido do público geral. De uma decisão tomada por um engravatado portando uma HP-12C, numa sala com ar-condicionado surgem conseqüências que podem afetar se você vai ou não conseguir crédito para financiar seu apartamento dos sonhos, se você vai conseguir juntar grana suficiente para piriguetear num cruzeiro da CVC pelas Ilhas Gregas em Agosto ou até mesmo se vai ter prato de comida na sua mesa pelos próximos meses. Eu sei, os economistas não colaboram: depois de anos aprendendo conceitos, termos e modelos, quando viramos e abrimos a boca na TV fica difícil entender metade do que a gente fala (o que facilita muito quando a gente quer que vocês NÃO entendam o que a gente fala). Mas também simplesmente rotular o assunto de chato, fazer a Paris Hilton e ignorá-lo não é a melhor saída. Primeiro, porque chique é ser inteligente (AMO essa frase, ODEIO a Marie Claire: já perceberam que toda edição tem aquela clássica reportagem *séria*, tipo mutilação genital na Somália ou prostituição infantil em Bombaim, MEGA deprê, que VAI ser citada por alguma perua no seu momento “Uso Carmen Steffens mas penso, táãm?!”. E claro, na próxima seção, os must-have da estação: LINDAS pulseiras de inspiração indiana - fabricadas pelas prostitutas mirins de Bombaim nos horários de folga dos bordéis). Segundo, porque moramos no Brasil, onde ignorar a realidade econômica perversa em que vivemos e ser no mínimo idiota. Terceiro, nunca na história desse país (!) vivemos um período tão longo de democracia (e até arriscaria dizer de determinada estabilidade econômica, quando falamos de inflação controlada), e com eleições chegando não se trata somente de escolher entre o Nosferatu ou a Generala-Dominatrix, mas também de escolher entre concepções diferentes sobre o que se deve ser feito na Economia (o que VAI afetar a sua vida). E finalmente, desenvolvimento equals glamour, néam gentém?! Pensa em todos os pedreiros, peões de obra, operários, deuses gregos encarcerados dentro da cafonice de Citycol's e Grippon's dos subúrbios brasileiros que floresceriam usando um bom jeans “vem-que-sou-putão”/Dolce&Gabbana/Diesel, uma boa pasta de dentes e um bom perfume francês? Tem forma melhor de expressar felicidade sobre um sistema de justiça social do que esse?! :D

Enfim, criei o tag Economics for Gays... porque esse é um blog gay. Falamos a sua linguagem, leitor: a gente pode discutir a crise mundial num instante, comentar sobre a violenta desigualdade social vigente no país noutro e... parar falar na bunda incrível daquele loirinho ali na frente... Voltando: sou como você! (Bem...não como você! Quer dizer, claro, depende de quantos anos você tem, onde você mora...).

P.S.- Sumida causada por motivos de saúde (desde que eu saí da Alemanha a minha rinite e asma voltaram com força total. A interpretação das causas fica por conta de vocês, tsá?) e por compromissos no meu projeto "Preciso-terminar-a-porra-da-faculdade". Tentarei voltar a programação normal, juro. :)

sábado, 8 de maio de 2010

Explicando o conceito: Être estagiário dans Brasil

Quando eu morava na Europa (*snif, peraí, deixa eu secar a pequena lágrima que escorreu pelo rosto), tive a maravilhosa oportunidade de estagiar em 2 (duas, two, zwei, deux, dos) empresas diferentes. Um era num pequeno escritório de tendências (o estágio mais gay ever que eu já estive, trabalho incrível, mas pagava maaaaal), o outro numa tradicionalissíma empresa alema (onde o trabalho era meio sacal, mas contava horrores no currículo porque os alemaes se estapeavam para estagiar lá e porque tinha uma loja especial para os trabalhadores com mercadorias tipo calcas Diesel, tênis Adidas e todos os produtos da linha Apple com 50% de desconto). Ah gente, foi TAO legal: trabalhar em um idioma estrangeiro, aprender uma nova rotina de trabalho, todo mundo te perguntando o tempo todo "Mas como é isso no Brasil...?", eu fazendo os meus colegas de trabalho se sentirem culpados toda vez que eles mandavam eu fazer uma tarefa mais slave (" Mas só porque eu sou do... Terceiro Mundo?"). E o melhor: no final do mês, o salário era em €UROS! Muitos €UROS!

Bem, depois de torrar cada centavo desses salários nas viagens pela Europa, voltar do "Meu Ano de Princesa" e cair na minha glamurosa realidade toda "A Grande Família" de ser, hora de procurar um estágio por terras brasileiras! Ok: disso vocês já sabiam. O que vocês nao sabiam é que ontem eu fiz uma entrevista numa empresa de Rh (empresa de Rh me deprime: todo mundo com aquela cara de "Tenho que ser bonzinho preciso desse emprego, as criancas já tao sem leite Ninho!". Ontem a FDP de uma secretária já virou toda "Ih, você mora NESSE lugar? Nao sei se a empresa vai querer pagar tanto VT assim nao, hein..." para um cara se candidatando para uma vaga de auxiliar administrativo... Foda, néam?), ontem já ligaram marcando uma entrevista, e segunda vai ser a hora do "Vamuver". Pensei em nao contar, afinal da última vez que eu contei aqui no blog sobre uma vaga, Iemanjá (aka. sereia de regioes desfavorecidas financeiramente POBRES! do globo) resolveu me sacanear, perdi a vaga no último instante e continuei fazendo figuracao na "A Grande Família". Mas eu tive que contar agora! Por que?

Email de um querido amigo europeu:
"Cool the company called u back.
And if they want u soon that's cool.
You know if the money issue is an issue for you, why not trying to negociate it? Well I mean if you feel like they need someone very soon and that you're profile is perfect for them and only if they don't have many candidates....(that's just a thought)..."

*Suspiros.... Sintam a inocência, a pureza de mente de um habitante de um país de welfare state. Nada de "Queridóam, SEM benefícios: é só VT, dois busoes por dia e olhe LÁ!". Nada de "O QUÊ? Esticar o feriadao? Problema é seu se você já tá há dois anos sem tirar férias! Tu é estagiário, MERMAO!". Ah... Dá até pena explicar para ele que ser estagiário no Brasil define conceito de alienacao do trabalho... ;(

#Momentinho Economics for bees: Ah, você-nao-economista nao sabe o conceito de alienacao do trabalho? Liga nao: metade dos economistas chega ao final da faculdade sem ter idéia a outra fica vendo os músculos, pernas e bracos maravilhosamente esculpidos dos estudantes do primeiro grupo. Tem duas formas de entender isso: dá para ir na teoria (aqui) ou... entender isso de uma forma BEM prática, aqui. ;)

P.S.1- #1 Isso nao foi a discussao econômica, e #2 Já que vocês apoiam, prosseguirei com os meus planos de subtituir Míriam Leitao no Bom Dia Brésil e dominar o mundo... :D

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Monocle: Hype é ser inteligente + Pergunta

No mundo moderno, definitivamente o que alguém não pode ser é mono. Tem que entender de tudo, saber falar de tudo, ter uma opinião sobre tudo. Eu, pessoalmente, acho isso o máximo: quanto menos rótulos tipo "Economistas gostam de números, Advogados não podem usar moicano", melhor! O desafio: saber encontrar o ponto certo para não ir do "charmosamente cool" para o "pretensiosamente hype". E para quem quer encontrar o seu ponto nessa escala (e quer ir muito além da futilidade com roupagem hype-posh de GQ's ou Men's Vogue's da vida) que a revista Monocle parece ter sido feita feita: Política, Negócios, Cultura, Design. Tudo numa roupagem altamente interessante, extremamente inteligente (primeira revista que eu vi que vale o preço que tem: parece um livro de tão grossa que é), além do cool factor que chegar a dar ódio (a loja virtual do site é praticamente um templo daquelas coisas que racionalmente não precisamos, mas que deixariam o nosso dia-a-dia infinitamente mais cool e cheio de design :D). As deprês: #1 Nunca vi vendendo em lugar nenhum pelo Brasil; #2 Se na Europa ela já custava por volta de uns 10€ (preço consideralmente acima de outras revistas), me deprime pensar na fortuna que ela será precificada, seguindo a  nossa muy irracional lógica de preços para produtos importados (WHY?!). O site? Na brand new lista de sites interessantes, aí do lado. ;)

Perguntinha-nada-a-ver #1: Pensando em criar um tag para discutir alguns assuntos econômicos aqui no blog, mas morrendo de medo de que os leitores habituais achem que isso se tornou o site do Valor Econômico, saiam correndo para o Katylene e só role comment tipo "Tenho R$50 mil investidos numa casa em Araruama: deveria vender e comprar ações da Petrobrás?". Claro, nada muito sério demais, tudo comentado do meu ponto de vista, no meu style: nada de economês, muito glamour, brilho e frases sem fim. O que acham? Interessa? Opiniões, please.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Momento* "Wie bitte**?": Cultura e Imperialismo

*eu sei, eu ando mesmo num momento de muitos... “Momentos”. Mwah!
** Literalmente, em alemao “Como, por favor?”. Geralmente pronunciado com a mesma expressao que voce falaria “Que PORRA é essa?”.

(Kindly stolen from Made in Brazil)
Comentário "Muito Nerd": 
... No entanto, todas essas obras [sobre clássicos da literatura europeia que ele analisa no livro]  sustentam que a fonte de ação e da vida significativa no mundo encontra-se no Ocidente [no caso, o Ocidente desenvolvido], cujos representantes parecem estar a vontade para impor suas fantasias e filantropia num Terceiro Mundo retardado mental. Nessa visão, as regiões distantes do mundo não possuem vida, história ou culturas dignas de menção, nenhuma independência ou identidade dignas de representação sem o Ocidente.”
Trecho do livro “Cultura e Imperalismo” de Edward W. Said, Editora Companhia das Letras (1995)

Comentário "Um pouco menos nerd":
Melhor definição de subdesenvolvimento, impossível: shopping "de público selecionado" contratando modelo internacional (e ignorando que somos O celeiro internacional de talentos nessa área) somente pelo fato que ela foi “in” em algum momento nas últimas décadas nos mercados CENTRAIS (queridón: Brasil não é mercado para consumo de luxo. Ponto Final. Ou vai me dizer que você realmente acreditou naquele papo de estilista internacional abrindo loja na Oscar Freire/Garcia D'Ávila para desovar colecao nao-vendida da Europa e EUA falando que somos um key market no mercado de luxo mundial? Tsc tsc tsc) e não percebendo que isso somente acentua a sua desagradável imagem de trying so hard.

Comentário "Totalmente Nao-Nerd": 
Não parece que ela tá vestindo uma Ceasar Salad?!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Momento “Moi?”: Motivos pelos quais eu não tenho acessado o Facebook

Para não ver os novos álbuns de fotos de amigos que ficaram longe e perceber que a primavera em Hamburgo oficiamente já iniciou, porque...
#1 O Bier Bike já está circulando pelas ruas da cidade.
E eu não estou lá para sempre ver a Bier Bike, sempre falar com os amigos “We should do that next weekend!” e nunca fazer.

#2 A StrandPauli já abriu. O que é a StrandPauli? Versão oficial: elegante praia artificial as margens do Rio Elba, com diversos beach clubs servindo drinks e coquetéis para hamburgueses que desejam desfrutrar o sol. Minha versão: caixinha de areia com algumas palmeiras importadas do Marrocos, bares servindo caipirinhas com 3kg de gelo e 0,05cl de cachaça (Pitú only: se tem 51, é porque o lugar é insider MESMO), para TODOS os hamburgueses (que não tiveram tempo ou dinheiro suficientes para comprar um pacote Mallorca 300€ all inclusive, viajar e estocar vitamina E para o resto do ano) vão aproveitar os 5min anuais da combinação de sol + calor (digo, ao mesmo tempo) em Hamburgo.
E eu não estou lá para encher o saco dos meus amigos norte-europeus falando que chamar aquilo de praia era um insulto, que tinha uma praia chamada “Paquetá” no Rio que deveria ser melhor do aquilo, reclamar da caipirinha fake, reclamar do tempo, reclamar de tudo. Na verdade, isso era #1 uma tentativa meio psicologicamente torta (e BEM #Fail, eu sei) de estimula-los a virem para o Brasil e de canalizar o meu #BrazilianPride; e #2 não confessar que eu estava adorando aquilo tudo, porque era deliciosamente diferente de tudo o que eu já tinha vivido até então, porque ali eu era um mini-centro de atenções, afinal eu falava alemão com um certo sotaque exótico, eu tinha no mínimo 3x mais melanina do que todo mundo ali junto AND pelas duas razoes mencionadas anteriormente sempre tinha alguém dando uma paqueradinha light. Enquanto isso, em Ipanema... :/

#3 Os dias escuros do inverno já se foram. O sol chegou, agora é só contar os dias para os dias de verão. O verão, quando todo mundo fica de bom humor, todo mundo almoça em qualquer espaço verde ao ar livre, todo mundo quer fazer alguma coisa depois do trabalho mesmo ainda sendo segunda-feira (afinal, está sol! Temos que aproveitar!), quando o clima da cidade se transforma e você começa a achar que Hamburgo é o melhor lugar do mundo mesmo.


E eu não estou mais lá. Como estava ano passado.


Hora de voltar para o texto do Garegnani mesmo...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Momento “Moi Economiste?": Carissimo Pierangelo Garegnani

Caríssimo Pierangelo Garegnani,


Sou um grande fã do senhor desde pequenininho (li “Histórias Marxistas de Ninar” e “Alice no Fantástico País dos Sovietes” quando tinha somente 7 anos!). Neste momento estou lendo espontaneamente mentira, a professora da faculdade nos obrigou sob a ameaça de nos enviar para um gulag o seu maravilhoso livro onde você resume TODA a História do Pensamento Econômico em UM único livro. Achei primoroso. Entretanto, poderia ter a ousadia de sugerir duas coisas?


#1 Sabe aquela história de Início-Meio-Fim? Usa, PORRA! Ler uma linha e desentender três definitivamente é não é um sinal legal.


#2 Nota de rodapé com gráfico de cú é ROLA.


Muito obrigado pela atenção e va fanculo por tornar as minhas tarde tao interessantes.


Atenciosamente,
Fernando.

domingo, 2 de maio de 2010

Momento “Moi?”: Quanto menos eu ouvir falar português, melhor!

Acho Odete Roitman digno. Sempre achei. Tava revendo alguns vídeos, e sabe que bateu um encanação meets reflexão? Afinal, qual o fundamento desse 'interesse'? Atracão mórbida pelo completo oposto de personalidade (ok, eu sei, eu reclamei HORRORES de voltar ao Brasil. Mas o que eu posso fazer? Calor não orna comigo, pão-de-queijo eu encontrava fácil em Hamburgo e eu não senti saudades de pagode-forró-axé, gente. E dadas as condições, eu juro que eu reclamei pouco!)? Ou preview do que alguns anos em terras europeias podem acabar me transformando, hein?

(Mente criativa do Fernando funcionando. Fernando visualiza a seguinte cena, deliciosamente irreal: Fernando vive uma vida de glamour, sucesso e muitos cachecóis em Paris/Londres/Zurique. Mas Fernando não é completamente feliz. Fernando sente falta de um calor que nenhum trenchcoat Burberry pode trazer: o “calor humano do povo brasileiro”. Num dia, num ímpeto, Fernando resolve tocar o seu Gulfstream para o Brasil. Em Fevereiro. Aeroporto do Galeao, Fernando desce do jatinho. Para. Olha ao redor. Tira o trenchoat. Respira fundo. Vira para o piloto, e manda “Já matei a saudade. Toca para Gstaad A-G-O-R-A!”).

Quer saber? Mwah - nem me importo. Se importar é coisa de... brasileiro!

;)

P.S.- Aviso para os leitores acidentais: Esse post não necessiariamente demonstra as reais crenças ou idéias do autor. Eu sou uma pessoa muito ligada as minhas raízes brasileiras, acho Maria Gadú muito melhor que Lady Gaga e já estou pagando em 50x o meu abadá da Claudia Leitte para o meu próximo carnaval em Salvador. Obrigado.