Muito bem produzido, inquestionável. O que são esses homens, mon dieu! (Apesar de quando eu vejo modelos sempre bate um questionamento "Será que ele é um daqueles que fica encolhendo a barriguinha - inexistente - por 30min na frente do espelho?" ou que diz com um ar acusador "Você vai comer mesmo isso? Se mim fosse você, eu não faria isso..." quando você pega um Cornetto Ultra Plus Fat e ele um Molico de Pêssego Xoxo.)
Mas... Made in Brazil? In Brazil? Really? Tem certeza que não é Made in Sweden ou Made in Italy não? Nej?
Ok, super sei que modelos não são representações fiéis da realidade (afinal, 99,999% da população mundial ou tem o look ou tem o brains), mas engraçado que esse vídeo veio de encontro com um pensamento que surgiu ontem quando eu fazia um rápido passeio na Galeries Laffayettes. Passeando pelas elegantes (algumas nem tão caras assim, sabia?!) seções, eu parei na elegante seção da Dior Hommes e vi algo que me fez parar. Um elegante vendedor vestindo um terno absolutamente fantástico para o corpo dele, como todos ali, mas algo me fez parar o olhar naquele vendedor em especial. Sabe quando algo chama a sua atenção? Logo eu entendi: o vendedor era negro. E a pele dele reluzia aquela incrível luz que a pele negra emite quando está bem hidratada. (Tipo P.Diddy, saca?) E continuando o passeio pela minha loja, mais e mais vendedores negros e mestiços. E eu me peguei pensando porque eu tinha parado meu olhar naquele vendedor em especial.
Mas... Made in Brazil? In Brazil? Really? Tem certeza que não é Made in Sweden ou Made in Italy não? Nej?
Ok, super sei que modelos não são representações fiéis da realidade (afinal, 99,999% da população mundial ou tem o look ou tem o brains), mas engraçado que esse vídeo veio de encontro com um pensamento que surgiu ontem quando eu fazia um rápido passeio na Galeries Laffayettes. Passeando pelas elegantes (algumas nem tão caras assim, sabia?!) seções, eu parei na elegante seção da Dior Hommes e vi algo que me fez parar. Um elegante vendedor vestindo um terno absolutamente fantástico para o corpo dele, como todos ali, mas algo me fez parar o olhar naquele vendedor em especial. Sabe quando algo chama a sua atenção? Logo eu entendi: o vendedor era negro. E a pele dele reluzia aquela incrível luz que a pele negra emite quando está bem hidratada. (Tipo P.Diddy, saca?) E continuando o passeio pela minha loja, mais e mais vendedores negros e mestiços. E eu me peguei pensando porque eu tinha parado meu olhar naquele vendedor em especial.
Provavelmente por que nós, brasileiros, rejeitamos a associação de negros com sofisticação? Soa um pouco pesado, não? Eu já tinha dado uma divagada sobre o assunto aqui. Enfim...
7 comentários:
Está entranhado na nossa cultura e a gente assimila de modo inconsciente. Talvez seja um pouco isso.
To pra fazer um post sobre um outdoor do meu antigo colégio. Um avô de olhos azuis, um pai loiro e uma criança quase albina com o slogan: "70 anos educando gerações". Isso de um colégio cujas 3 unidades ficam no MÉIER!
é só eu passar por um outdoor e tirar a foto que eu posto. vou fazer hoje. agora. djá!
ufa!!! q bom q o blog continua. e teve boatos...
Há modelos negros na revista, sim, dá uma olhadinha aqui (http://models.com/mdx/?p=11569) que eles aparecem. Mas, realmente, são minoria na revista, ao que parece.
quem miscigena são as classes baixas, quem consome beleza branca é rico e não quer saber de se misturar
Tiro certeiro. Eu fico impressionado que no país das top models(antigo futebol!) não exista uma única Naomi Campbell, que todas modelos de sucesso sejam descendentes de alemães e italianos, e grife importante quando queira retratar a beleza negra, contrata justamente quem? Naomi Campbell, uma inglesa.
Lógico, não exitem negras belas e sofisticadas no Brasil, elas só funcionam como sambistas.
Fernando,
Eu também moro em Paris e acompanho o seu blog ha algum tempo, espero que voce se de muito bem. Se voce sintir falta do Brasil, ja deve ter notado que tem um milhao de brasileiros para matar a saudade, mas, mesmo assim, deixo o meu e-mail rodisbarros@msn.com . Sera um prazer conhecer o autor de Lost und found in translation.
Beijao.
P.S.: Espero que voce tenha trazido um computador qwerty, pois é impossivel acentuar com o agudo o "a", "i", "o" e "u" no azerty.
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